Já lá vai o tempo do movimento cultural hippie, por onde começou Woodstock. Os festivais de música de hoje debatem-se com o dilema de permanecerem ativos no tempo procurando uma aquisição de maior financiamento, através de bilhética e patrocínios e pela questão de negócio e diferenciação da concorrência onde se inserem. Procuram assim tentar diferenciar-se e com isso combater a perda da sua essência e autenticidade à medida que evoluem, sendo o seu contexto, a sua experiência e o espaço onde ocorrem um fator importante para mitigar um pouco este fator.
O artigo em estudo pretende analisar este ponto e traduzir em algo tangível aquilo que muitas vezes é uma sensação ou percepção do seu público mas que vale mais que muito de um budget gasto em comunicação ou em marketing, a cada edição.
Créditos: Tiago Pereira (Nos Primavera Sound 2017)
Observação, entrevistas e focus group em festivais britânicos foram os diversos métodos utilizados para serem formalizadas as conclusões e impacto das mesmas nesta temática.
Palavras-Chave: Autenticidade; Festivais de Música; Criação; Espaço social; Aura
Szmigin, I. et al. (2017). Socio-spatial authenticity at co-created music festivals. Annals of Tourism Research, Vol. 63, March 2017, Pages 1-11.
*Artigo original disponível aos associados (todas as modalidades)