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Annual Report Festivais de Música 2019 | Impacto económico, ranking, raio-x à sua tipologia, número

Já está disponível, na área reservada de associado, o "Annual Report - Festivais de Música em Portugal", referente ao ano de 2019, e que representa assim um documento que tem a sua 3ª edição. Esta edição acrescenta novos dados de análise e o impacto económico que este setor cria na economia portuguesa, de forma direta e indireta.

Ao longo de 2019 realizou-se um total de 287 festivais de música em Portugal, que representa pela primeira vez um decréscimo desde que fazemos esta contagem - 2014. (o ano passado, o número foi de 311 festivais) representando um decréscimo de 7,7% face ao ano transato. Este ponto acontece sobretudo porque: alguns festivais de pequena dimensão (localizados em localidades não urbanas) suportados por organismos públicos e/ou associações não conseguiram efetivar as suas edições perante mais custos e um menor apoio financeiro proporcionado e porque existiram menos "novos festivais" a surgir. A generalidade dos festivais espalhou-se no tempo, de janeiro a dezembro (mais de 70% ocorreram de 15 de junho a 15 de setembro), ocorrendo em todos os distritos (incluindo ilhas) sendo a sua proporção sido superior junto ao litoral, como se pode ver no mapa abaixo.

Para esta contabilização foram apenas considerados festivais em que o cerne da sua ação fosse exclusivamente a música ou a música fosse a expressão artística por pelo 2/3 da sua programação cultural.


Da análise da área dos festivais de música e todos os seus stakeholders verificou-se que, em 2019, verificou-se: a) que a nossa velocidade de implementação é mais demorada a nível de novas práticas e novas tecnologias, fruto de menos budget que mitiga a capacidade de arriscar dos promotores; b) que existiram 6 cancelamentos (contabilizado apenas após o anúncio de datas ou lançamentode artistas para o alinhamento) – um número recorde que traça um alerta no cuidado do planeamento a ter nos festivais antes da sua comunicação ao exterior, nomeadamente com a venda de bilhetes, reservas de artistas e serviços realizados por parceiros que trarão sempre problemas posteriores perante outros festivais com a diminuição de confiança no setor, algo que vinha sendo ultrapassado nos últimos anos; c) que a ocorrência de incidentes graves foi praticamente nula o que valida e reforça os cuidados na gestão de segurança adstritos aos festivais (com uma eficaz relação e divisão de tarefas entre todos os envolvidos – e.g. promotor; municípios; entidades desocorro, médicas; polícia e empresas de segurança privada) nomeadamente os de recinto ao ar livre; d) que existiu um aumento do número de festivais de entrada livre, que reflete a valorização deste tipo de eventos enquanto cultura acessível a todos proporcionada pelos municípios e pela tutela no apoio a entidades associativas; e) que a comunicação dos festivais tentou ser agregadora de vários públicos procurando assim chegar a uma maior audiência (e.g. dias específicos para crianças; espaços de Babysitting; criação de packs de família), assim como apostar na antecipação da informação das datas de ocorrência e primeiras novidades de forma a gerar um fluxode vendas com maior longevidade.


Foi medido e avaliado pela primeira vez o Impacto Económico que os festivais geram em Portugal - passaram pelos 287 festivais 2,1 milhões de pessoas que se traduziu num impacto direto e indireto (e.g. bilhetes, transporte, alimentação, outros gastos médios diários) de contribuição para a nossa economia de 18 mil milhões de euros brutos.

Os dados ao pormenor dos pontos já introduzidos, o Ranking (Top 20) dos maiores festivais, o Raio X (e.g. perfil promotor, tipo de entrada, nº atuações, % bandas em cartaz portugueses e femininas; dimensão; localidade; campismo; estilo musical; acompanhamento pela imprensa em direto; bilhetes) e Conclusões estão disponíveis em formato relatório, exclusivo para todos os associados APORFEST com quota válida na sua área reservada.



Contactos: Telefone +351 217904720) | Email aporfest@aporfest.pt

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